quarta-feira, 13 de outubro de 2010

High tech

Este post é um agradecimento. (pois ... mais um! hoje deve ser um bom dia para agradecimentos! não serão todos!?)
Estamos muito gratos a este equipamento e ao seu criador.
A ratoeira! Uma "eco"-ratoeira!



Uma ratoeira que pensa nos pobres dos ratitos. Verdade, uma ratoeira que não pretende SÓ acabar-lhes com a vida (por esmagamento, por envenenamento, enfim...), mas antes dar a estas criaturas de Deus uma 2ª (ou 3ª!) oportunidade. Isto é bem real e daí o nosso agradecimento.
Já as tinha visto algures num cantinho de casa de uns amigos de Vieira do Minho, mas nunca me tinha cruzado com elas num estabelecimento comercial. Vimo-nos obrigados a recorrer a elas (tipo, "vamos ver como funcionam estas cenas 'alternativas' "), depois de termos feito (quase) todas as tentativas mais extremas.
Logo na loja nos disseram que, apesar de rústicas, eram realmente funcionais e que nos aperceberíamos dos resultados no próprio dia. Nada mais certo!
Também na loja nos deram a conhecer os procedimentos para a sua melhor utilização e como resolver o assunto depois da captura estar feita. Esta parte quero transmitir-vos por achar que é uma verdadeira "pérola" no que diz respeito ao comportamento ecológico de alguma humanidade em relação ao "resto". Foi, mais ou menos, assim:

Vendedor: "O senhor vai ver que logo eles vão cair aí."
Eu: "Acha que sim? Isto funciona mesmo? Isto parece tão ..."
Vendedor: "Vai ver. Se isto estiver encostado a uma parede - tem de estar encostado, que é onde eles andam -, vai ver que mais logo eles já lá caem. Se estiverem em silêncio até vão dar conta da rampinha a cair e do rato a roer a rede, na tentativa de sair. Isso é certinho! Isto é mesmo bom!"
Eu: "Está bem. Então levo duas. Que acha?"
Vendedor: "Duas está bem, para o sítio que é."
Eu: "E depois, eu liberto os bichos longe, não é? Espero que aprendam com o susto!"
Vendedor: "Ahhh, sim ... pode ser. Mas também pode fazer outra coisa. Está a ver como isto abre, não está? Então é só envolver a saída com um saco plástico e chocalhar para tentar tirar de lá o rato. Mas atenção, convém que feche mesmo o saco à volta da saída para ele não fugir! Com o rato lá dentro, tira a armadilha, fecha bem o saco e .......................... PUM, TRÁS, PUM, PUM ... resolve o problema. Depois é tudo lixo e nem se suja com sangues e coisas!!"


Foi mais ou menos isto. Fiquei perplexo. Terá sido neste desfecho que pensou o inventor desta ratoeira high-tech!? Julgo que não. Queria mesmo ter essa certeza, mas não tenho!
Para mim esta ratoeira foi concebida por alguém que pensou os ratos. Alguém que pensou "como" um rato. Acredito mesmo que esta ratoeira foi pensada por ratos e para os ratos.
Um enorme agradecimento ao rato que o concebeu!

Por fim, põe-se a questão: Nanotecnologia!? Para quê!!!?

PS - aquilo é mesmo bom. O resultado nesta altura é 4-0 a nosso favor! Hoje deixei lá um a pensar bem naquilo que anda a fazer. Mais logo, irei libertá-lo para que se junte à sua trupe. Será sempre o mesmo!!???

2 comentários:

  1. Olá Edu, que história deliciosa! E que "ratoeira" tão criativa, simples e ainda por cima bonita :)
    Sandra

    ResponderEliminar
  2. jasus! por aqui pelos açores deram nos umacola. é do género:-fazes um circulo de colaa num cartao, pos um isco no meio(o queijo sabe-lhes melhor como é logico!)e pumba lá metem o pé na poça de çola, depois é só utilizar o mesmo metodo da pancada. Não gostei muito acho que continuo a preferir a velha ratoeira faz tudo entra para lá para dentro e ta o serviço feito simples e indolor.
    abraços familia
    sista kato :P

    ResponderEliminar